Esta semana, Torre de vigia O estudo da edição de 15 de novembro de 2012 é “Perdoe um ao outro livremente”. A sentença final no parágrafo 16 diz: “Portanto, o que [a comissão judicativa] decidir em tais assuntos, depois de buscar a ajuda de Jeová em oração, refletirá o ponto de vista dele.”
Esta é uma afirmação inquietante a ser feita em uma publicação.
Os anciãos sempre oram pedindo a orientação de Jeová ao servir em uma comissão judicativa. O ponto de vista de Jeová é infalível e certeiro. Estamos agora sendo informados de que a decisão da comissão irá refletir esse ponto de vista. Isso significa que a decisão da comissão judicativa não pode ser questionada porque reflete o ponto de vista de Jeová. Por que então temos uma cláusula de comitê de apelação? Que valor apelar de uma decisão que reflete o ponto de vista de Deus.
Naturalmente, há ampla evidência de que os anciãos às vezes desassociam quando deveriam meramente reprovar. Também há ocasiões em que alguém é dispensado e deveria ter sido expulso da Congregação Cristã. Nesses casos, eles não decidiram de acordo com o ponto de vista de Jeová, apesar de suas orações. Então, por que estamos fazendo uma declaração tão obviamente falaciosa?
A implicação é que, se sugerimos que a decisão de um comitê judicial está errada, não estamos questionando os homens, mas Deus.

Meleti Vivlon

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